CAPÍTULO III. SOBRE A TRINDADE
CREMOS, professamos e ensinamos o monoteísmo bíblico, que Deus é uno em essência ou
substância, indivisível em natureza e que subsiste eternamente em três pessoas — o Pai, o Filho e o
Espírito Santo, iguais em poder, glória e majestade e distintas em função, manifestação e aspecto:
“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito
Santo” (Mt 28.19). As Escrituras Sagradas claramente revelam que a Trindade é real e verdadeira.
Uma só essência, substância, em três pessoas. Cada pessoa da santíssima Trindade possui todos os
atributos divinos — onipotência,
1 onisciência,
2 onipresença, 3 soberania 4 e eternidade. 5 A Bíblia
chama textualmente de Deus cada uma delas;
6 as Escrituras Sagradas, no entanto, afirmam que há um
só Deus e que Deus é um: “Todavia para nós há um só Deus” (1 Co 8.6); “mas Deus é um” (Gl 3.20);
“um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos” (Ef 4.6).
1. A unidade na trindade. A unidade de Deus não contradiz a doutrina da Trindade porque Deus
não é uma unidade absoluta, e sim uma unidade composta e dinâmica. Seu relacionamento com o
Filho e o Espírito Santo é desde a eternidade.7 O nome Elohim, plural de Eloah, “Deus” em hebraico,
revela os primeiros vislumbres da Trindade no Antigo Testamento. É o nome que aparece na
declaração: “No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1). O verbo “criou” está no singular,
e o sujeito Elohim, “Deus”, no plural, o que revela uma pluralidade na deidade. Além disso, o
monoteísmo do Antigo Testamento não é absoluto e permite a pluralidade na unidade: “E disse Deus:
Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gn 1.26); “Então, disse o
SENHOR Deus: Eis que o homem é como um de nós” (Gn 3.22); “Eia, desçamos e confundamos ali a
sua língua” (Gn 11.7). Essa pluralidade na unidade é vista também no profeta Isaías: “A quem
enviarei, e quem há de ir por nós?” (Is 6.8). Mas o Novo Testamento tornou explícito o que antes
estava implícito no Antigo Testamento, mostrando clara e diretamente as três pessoas associadas em
unidade e igualdade, como a fórmula batismal em Mateus 28.19 e em outras passagens: “Ora, há
diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o
mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos” (1 Co 12.4-
6); e na bênção apostólica: “A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do
Espírito Santo sejam com vós todos. Amém!” (2 Co 13.13). Essa unidade de natureza reaparece mais
adiante: “Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da
vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre
todos, e por todos, e em todos” (Ef 4.4-6); e na obra da redenção: “Eleitos segundo a presciência de
Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo:
graça e paz vos sejam multiplicadas” (1 Pe 1.2). Assim, o que estava implícito no Antigo Testamento
é revelado explicitamente no Novo Testamento e fica confirmado que a pluralidade na divindade é
tríplice, como Jesus deixou claro ao ordenar o batismo “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito
Santo” (Mt 28.19).
2. Negação ao unicismo, unitarismo e triteísmo. Negamos o unicismo sabelianista e
moderno, ou seja, que o Pai, o Filho e o Espírito Santo sejam três modos de uma mesma pessoa divina,
porque está escrito que as três pessoas são distintas.8 Negamos também o unitarismo, pois essa
doutrina afirma que somente o Pai é Deus, negando, assim, a divindade do Filho e do Espírito Santo,
ao passo que as Escrituras Sagradas ensinam a divindade do Filho e do Espírito Santo.9 Também
negamos o triteísmo, ou seja, que existam três deuses separados, pois a Bíblia revela a existência de
um único Deus verdadeiro: “há um só Deus e que não há outro além dele” (Mc 12.32); “todavia,
para nós há um só Deus” (1 Co 8.6). Essa doutrina monoteísta tem implicação para a salvação: “E a
vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste”
(Jo 17.3). Cremos que a doutrina da santíssima Trindade é uma verdade bíblica, conforme definida
no Credo de Atanásio: “A fé universal é esta: que adoremos um Deus em trindade, e trindade em
unidade; não confundimos as Pessoas, nem separamos a substância”. Os triteístas acreditam em mais
de um Deus, os unicistas confundem as pessoas, e os unitaristas separam a substância. São crenças
inadequadas que estão em desacordo com a fé cristã bíblica e histórica, razão pela qual nós as
24
rejeitamos. Há um só Deus que subsiste em três pessoas distintas, definidas e identificadas com a
mesma natureza divina
3. A função das três Pessoas da Trindade. É possível um membro da Trindade subordinar-se
voluntariamente a um ou aos dois outros membros, mas isso não significa ser inferior em essência.
Há uma absoluta igualdade dentro da Trindade, e nenhuma das três Pessoas está sujeita, por natureza,
à outra, como se houvesse uma hierarquia divina. Existe, sim, uma distinção de serviço. O Pai possui
a mesma essência divina das demais pessoas da Trindade.10 O Filho é gerado do Pai,
11 e o Espírito
Santo procede do Pai e do Filho.12A paternidade é o papel da primeira pessoa da Trindade que opera
por meio do Filho e por meio do Espírito Santo.13 O Pai proclamou as palavras criadoras,
14 e o Filho
executou-as.
15 O Pai planejou a redenção,
16 e o Filho, ao ser enviado ao mundo, realizou-a.
17 Quando
o Filho retornou ao céu, o Espírito Santo foi enviado pelo Pai e pelo Filho para ser o Consolador e
Ensinador.18 A subordinação do Filho não compromete a sua deidade absoluta e, da mesma forma, a
subordinação do Espírito Santo ao ministério do Filho e ao Pai não é sinônimo de inferioridade.
Quando o Senhor Jesus disse: “o Pai é maior do que eu” (Jo 14.28) — pois Ele fez-se servo,19 como
consequência da encarnação — não quis dizer, com essa declaração, que se tornou, em substância,
menor que o Pai, e sim que se subordinou funcionalmente à vontade do Pai: “porque não busco a
minha vontade, mas a vontade do Pai, que me enviou” (Jo 5.30); “Porque eu desci do céu não para
fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou” (Jo 6.38); “Então, disse: Eis aqui
venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade” (Hb 10.9). A submissão do Filho foi uma condição
voluntária para o seu messiado: “também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe
sujeitou, para que Deus seja tudo em todos” (1 Co 15.28). Isso não compromete a deidade absoluta
do Filho: “porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9), nem a igualdade
de essência e de substância das três Pessoas da Trindade.
4. O Deus Pai. O Pai já é identificado como Deus com abundante frequência nas Escrituras:
“porque a este o Pai, Deus, o selou” (Jo 6.27); “e por Deus Pai [...] da parte de Deus Pai” (Gl 1.1,3).
O Pai possui a mesma essência divina das demais pessoas da Trindade. Isso está mais do que evidente
na fórmula batismal: “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19).
5. O Deus Filho. O Senhor Jesus Cristo é, desde a eternidade, o único Filho de Deus e possui a
mesma natureza do Pai, como afirmam os credos: “consubstancial com o Pai”, em grego, homooúsion
to patrí, que significa “da mesma substância com o Pai”, qualifica a unidade de essência do Pai e do
Filho. Jesus disse: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30). Ele é a segunda pessoa da Trindade e que foi
enviado pelo Pai ao mundo.20 Ensinamos que o Filho se fez carne, possuindo agora duas naturezas, a
divina e a humana21, sendo verdadeiro Deus e verdadeiro homem.22 Acreditamos em sua concepção
sem pecado no ventre da virgem Maria.23 Negamos que tenha sido criado ou passado a existir somente
depois que foi gerado por obra do Espírito Santo. 24 Confessamos que o Filho é autoexistente:
“Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo”
(Jo 5.26); “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu
sou” (Jo 8.58) e eterno,
25 que voluntariamente se sujeita ao Pai.26 Que, em obediência ao plano do
Pai, morreu e ressuscitou para que o mundo fosse salvo. 27 Que, vitorioso, ascendeu ao céu,
assentando-se à direita de Deus Pai. 28 Que o Filho é o único mediador entre Deus e os seres
humanos,
29 o propiciador,
30 o único salvador,
31 o nosso sumo sacerdote e intercessor.3
6. O Deus Espírito Santo. O Deus Espírito Santo possui a mesma essência do Deus Pai e do Deus
Filho; Ele é a terceira pessoa da Trindade e foi enviado ao mundo pelo Pai e pelo Filho; Ele é “o
Espírito que provém de Deus” (1 Co 2.12) e penetra até as profundezas de Deus.33 Negamos que o
Espírito Santo seja apenas um atributo da divindade porque Ele é Deus e Senhor.34 A obra do Espírito
Santo é dar prosseguimento ao plano de salvação idealizado por Deus Pai e executado pelo Deus
Filho.35 Ensinamos que o Espírito Santo possui o papel de regenerar, purificar e santificar o homem
e a mulher36 e que é Ele quem convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo.37 Quem concede
a segurança da redenção38 e capacita o salvo para o serviço cristão;
39 que guia, dirige e conduz o povo de Deus;
40 quem inspirou os profetas e apóstolos bíblicos,
41 reparte os dons espirituais42 e produz nas
pessoas as virtudes que refletem o caráter de Deus, denominado fruto do Espírito: “amor, gozo, paz,
longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança” (Gl 5.22,23).
1- Onipotência: o Pai – “E qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da
força do seu poder” (Ef 1.19); o Filho – “Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, que é, e que
era, e que há de vir, o Todo-poderoso” (Ap 1.8); o Espírito Santo – “pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude
do Espírito de Deus; de maneira que, desde Jerusalém e arredores até ao Ilírico, tenho pregado o evangelho de Jesus
Cristo” (Rm 15.19).
2 Onisciência: o Pai – “SENHOR, tu me sondaste e me conheces. Tu conheces o meu assentar e o meu levantar; de
longe entendes o meu pensamento. Cercas o meu andar e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos. Sem
que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó SENHOR, tudo conheces” (Sl 139.1-4); o Filho – “Agora, conhecemos
que sabes tudo e não precisas de que alguém te interrogue. Por isso, cremos que saíste de Deus” (Jo 16.30); o
Espírito Santo – “Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as
profundezas de Deus. Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está?
Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus” (1 Co 2.10,11).
3 Onipresença: o Pai – “E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes, todas as coisas estão nuas e patentes
aos olhos daquele com quem temos de tratar” (Hb 4.13); o Filho – “Porque onde estiverem dois ou três reunidos
em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mt 18.20); o Espírito Santo – “Para onde me irei do teu Espírito ou
para onde fugirei da tua face? Se subir ao céu, tu aí estás; se fizer no Seol a minha cama, eis que tu ali estás também;
se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá”
(Sl 139.7-10)
4 Soberania: o Pai - “Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos;
operando eu, quem impedirá?” (Is 43.13); o Filho – “acima de todo principado, e poder, e potestade, e domínio, e
de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro” (Ef 1.21); o Espírito Santo – “Ora, o
Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade” (2 Co 3.17 – Versão Almeida Atualizada).
5 Eternidade: o Pai – “O teu trono está firme desde então; tu és desde a eternidade” (Sl 93.2); o Filho – “Porque um
menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso
Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6); o Espírito Santo – “quanto mais o sangue
de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das
obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?” (Hb 9.14).
6 Deus: o Pai – “E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem
enviaste” (Jo 17.3); o Filho – “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1.1);
o Espírito Santo – “Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao
Espírito Santo e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a, não ficava para ti? E, vendida, não estava em
teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus” (At 5.3,4).
7 “E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo
existisse” (Jo 17.5).
8 “E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo
como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”
(Mt 3.16,17).
9 “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1.1); “Disse, então, Pedro: Ananias,
por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço da herdade?
Guardando-a, não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu
coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus” (At 5.3, 4).
10 “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30); “Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as
coisas, ainda as profundezas de Deus. Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem,
que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus” (1 Co 2.10,11).
11 “Assim, também Cristo não se glorificou a si mesmo, para se fazer sumo sacerdote, mas glorificou aquele que lhe
disse: Tu és meu Filho, hoje te gerei” (Hb 5.5).
12 “Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito da verdade, que procede
do Pai, testificará de mim” (Jo 15.26); “E, havendo dito isso, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito
Santo” (Jo 20.22)
13 “Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.
E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos” (1 Co 12.4-6); “Há um só corpo e um
só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só
batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos” (Ef 4.4-6).
14 “Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu” (Sl 33.9); “Pela fé, entendemos que os mundos, pela
palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente” (Hb 11.3).
15 “Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada que foi feito se fez” (Jo 1.3); “Porque nele foram criadas todas
as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam
potestades; tudo foi criado por ele e para ele” (Cl 1.16).
16 “Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos” (Tt
1.2).
17 “Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer” (Jo 17.4); “E, sendo ele consumado, veio
a ser a causa de eterna salvação para todos os que lhe obedecem” (Hb 5.9).
18 “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará
lembrar de tudo quanto vos tenho dito” (Jo 14.26).
19 “Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando
a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens” (Fp 2.6,7).
20 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê
não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo,
mas para que o mundo fosse salvo por ele” (Jo 3.16,17); “Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: que Deus
enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos” (1 Jo 4.9).
21 “Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando
a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo
obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é
sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da
terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2.6-11).
22 “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus [...]. E o Verbo se fez carne e habitou
entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1.1,14); “acerca
de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne, declarado Filho de Deus em poder, segundo o
Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos, — Jesus Cristo, nosso Senhor” (Rm 1.3,4); “dos quais são os
pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém!” (Rm 9.5).
23 “E, projetando ele isso, eis que, em sonho, lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não
temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo” (Mt 1.20); “Quem dentre vós
me convence de pecado? E, se vos digo a verdade, por que não credes?” (Jo 8.46); “O qual não cometeu pecado, nem
na sua boca se achou engano” (1 Pe 2.22); “E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele
não há pecado” (1 Jo 3.5).
24 “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas,
e todas as coisas subsistem por ele” (Cl 1.16,17).
25 “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será
Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6); “E tu, Belém Efrata, posto que
pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos
antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5.2); “Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente” (Hb 13.8).
26 “Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” (Jo 4.34); “Porque
eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou” (Jo 6.38).
27 “Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo
por ele” (Jo 3.17); “E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por
eles morreu e ressuscitou” (2 Co 5.15); “E vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo”
(1 Jo 4.14).
28 “Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à direita de Deus” (Mc 16.19); “O qual,
sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do
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seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade, nas
alturas” (Hb 1.3).
29 “Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem” (1 Tm 2.5).
30 “E ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo” (1
Jo 2.2).
31 “Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.11); “E em nenhum outro há
salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser
salvos” (At 4.12).
32 “Mas este, porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo. Portanto, pode também salvar
perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles. Porque nos convinha tal
sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime do que os céus, que não
necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente, por seus próprios pecados
e, depois, pelos do povo; porque isso fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo” (Hb 7.24-27).
33 “Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de
Deus. Porque qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também
ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus” (1 Co 2.10,11).
34 “Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e
retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a, não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que
formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus” (At 5.3,4); “Ora, o Senhor é o
Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade” (2 Co 3.17 – Versão Almeida Atualizada).
35 “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre, o Espírito da verdade,
que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e
estará em vós” (Jo 14.16,17).
36 “E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em
nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus” (1 Co 6.11); “não pelas obras de justiça que houvéssemos feito,
mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo” (Tt 3.5).
37 “Todavia, digo-vos a verdade: que vos convém que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas,
se eu for, enviar-vo-lo-ei. E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo” (Jo 16.7,8).
38 “Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo
nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, para
redenção da possessão de Deus, para louvor da sua glória” (Ef 1.13, 14).
39 “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais
revestidos de poder” (Lc 24.49).
40 “Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade, porque não falará de si mesmo,
mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir” (Jo 16.13).
41 “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação; porque a profecia
nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito
Santo” (2 Pe 1.20,21).
42 “Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; e
a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; e a outro, a operação de
maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a
outro, a interpretação das línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo
particularmente a cada um como quer” (1 Co 12.8-11).